data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A decisão da prefeitura de realizar audiências públicas agora em janeiro e fevereiro para ouvir a comunidade sobre o que espera do novo contrato do transporte coletivo, que será feito a partir da licitação do serviço, desagradou o presidente da União das Associações Comunitárias, Rodrigo dos Santos, que também acumula as presidências do Conselho Municipal de Transportes (CMT) e da Associação de Proteção e Defesa do Consumidor (APDC). Para Santos, o principal problema é querer fazer essas reuniões justamente em período de férias, quando parte dos moradores não está na cidade, e também durante o recesso da Câmara de Vereadores, já que são representantes do povo.
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- Acho estranho o toque de caixa que estão fazendo para esse processo licitatório. A prefeitura deveria seguir o exemplo de outras cidades e precisa fazer os estudos com bastante cautela. Só fizeram uma pesquisa de embarque e desembarque, e ainda no período de final do segundo semestre, em que a cidade acaba sendo esvaziada. E a pesquisa de por que as pessoas não estão mais usando o transporte público, que deveria ser feita em estacionamentos de shoppings, em postos, disseram que sairia caro para fazer - criticou Santos.
Ele também questionou o fato de que a prefeitura não teria incluído nenhum valor no Orçamento para instalar novos abrigos de ônibus.
- Vão colocar a instalação de abrigos na licitação do transporte? Vão colocar esse custo a mais na tarifa? - diz.
Por último, o presidente da UAC e do CMT questiona se, na licitação para escolher as novas empresas de ônibus, a prefeitura vai levar em consideração ou não os estudos do plano diretor, que apontaram a necessidade de construção de mais ciclovias e de terminais de transbordo de passageiros. Essas preocupações fazem sentido.
Questionada, a prefeitura informou nesta terça-feira que só na quarta conseguiria responder aos questionamentos do presidente da UAC e do CMT. Vamos aguardar.